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O termo bullying compreende todas as formas de atitudes agressivas, intencionais e repetidas, que ocorrem sem motivação evidente, adotadas por um ou mais estudantes contra outro(s), causando dor e angústia, e executadas dentro de uma relação desigual de poder. Portanto, os atos repetidos entre iguais (estudantes) e o desequilíbrio de poder são as características essenciais, que tornam possível a intimidação da vítima. Por não existir uma palavra na língua portuguesa capaz de expressar todas as situações de bullying possíveis, podemos entender como: colocar apelidos, ofender, zoar, gozar, humilhar, sacanear, fazer sofrer, excluir, intimidar, etc.

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"É uma das formas de violência que mais cresce no mundo", afirma Cléo Fante, educadora e autora do livro Fenômeno Bullying: Como Prevenir a Violência nas Escolas e Educar para a Paz (224 págs., Ed. Verus, tel. (19) 4009-6868 ). Segundo a especialista, o bullying pode ocorrer em qualquer contexto social, como escolas, universidades, famílias, vizinhanças e locais de trabalho. O que, à primeira vista, pode parecer um simples apelido inofensivo, pode afetar emocionalmente e fisicamente o alvo da ofensa. 

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Além de um possível isolamento ou queda do rendimento escolar, crianças e adolescentes que passam por humilhações racistas, diflamatórias ou separatistas podem apresentar doenças psicossomáticas e sofrer de algum tipo de trauma que influencie traços da personalidade. Em uma pesquisa feita pelo IBGE, foi constatado que um em cada 5 adolescentes praticam bullying no Brasil. A prática se torna menos frequente à medida que as vítimas ficam mais velhas: 13% dos alunos de 11 anos diziam sofrer bullying na escola, número que caiu para 12% entre os de 13 anos e para 9% entre os de 15.

Aqueles que praticam bullying contra seus colegas poderão levar para a vida adulta o mesmo comportamento anti-social, adotando atitudes agressivas no seio familiar (violência doméstica) ou no ambiente de trabalho. Estudos realizados em diversos países já sinalizam a possibilidade de que autores de bullying na época da escola venham a se envolver, mais tarde, em atos de delinquência ou criminosos.

As crianças que sofrerem bullying, dependendo de suas características individuais e de suas relações com os meios em que vivem, em especial as famílias, poderão não superar, parcial ou totalmente, os traumas sofridos na escola. Poderão crescer com sentimentos negativos, especialmente com baixa auto-estima, tornando-se adultos com sérios problemas de relacionamento. Poderão assumir, também, um comportamento agressivo. Em casos extremos, alguns deles poderão tentar ou cometer suicídio.  As testemunhas também se veem afetadas por esse ambiente de tensão, tornando-se inseguras e temerosas de que possam vir a se tornar as próximas vítimas.

Há alguns movimentos para que o bullying diminua e acaba. Entre eles o moviento "Chega de bullying, não fique calado" , que tem um site (http://www.chegadebullying.com.br) no qual é falado sobre o assunto, além de reunir dicas para os estuantes, pais e educadores.


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Entrevista com o Zangief Kid Vitima de Bullying (Casey Heynes) - Legendado (Gordinho Zangief)

Vítima de bullying.







Fontes:

http://revistaescola.abril.com.br/crianca-e-adolescente/comportamento/bullying-escola-494973.shtml

http://www.observatoriodainfancia.com.br/IMG/pdf/doc-154.pdf
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