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Com uma população estimada em 5.413.627 (dados de 2010), a região metropolitana de Belo Horizonte (RMBH), é a terceira em população do Brasil e encontra-se cada vez mais sem espaço físico para a construção de moradias. A verticalização, que historicamente era impasse à capital mineira e região metropolitana, e a busca por regiões afastadas do hipercentro de Belo Horizonte, são as opções para a saída do inchaço imobiliário que vem ocorrendo desde a ultima década.

Impulsionado pelo aumento na renda dos brasileiros, locais, que no início dos anos 2000 via-se somente mato, hoje apresenta uma grande crescimento na participação habitacional na RMBH.

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Vetor Norte[]

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Esta região, que compreende 9 munícipios (Lagoa Santa, Vespasiano, Pedro Leopoldo, Confins, São José da Lapa, Santa Luzia, Ribeirão das Neves e Jaboticatubas), mais as regionais Norte, Pampulha e Venda Nova de Belo Horizonte, vem mostrando um potencial imobiliário muito grande. Atualmente, com uma população de aproximadamente 2 milhões de habitantes, esta região atrai cada vez mais novos projetos e serviços. Somente nas 3 regionais de Belo Horizonte, foram aprovados, em 2011, 1287 novos projetos de engenharia. As características apresentadas pelo local para tamanha atração populacional foram:

- Maior oferta de terrenos a baixo custo;

- Planejamento para os próximos 30 anos, a contar de 2003;

- Grande contato com a Natureza (Jardim Zoológico de BH e Parque Ecológico da Pampulha são alguns exemplos);

-Transferência da Cidade Administrativa para o bairro Serra Verde;

- Aeroporto Internacional de Confins, e Aeroporto da Pampulha;

- Corredores viários (Avs. Cristiano Machado e Antônio Carlos e a Linha Verde) que ligam a região ao centro da capital;

- Investimento publico em transporte ( BRT Move, e Metrô).

Zona Centro-Sul de Belo Horizonte e Nova Lima[]

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Torres residenciais no Vala do Sereno, região entre Belo Horizonte e Nova Lima onde há grande numero de empreendimentos de alto luxo.

Essa região tem a maior concentração de altos e até mesmo importantes edifícios, popularmente chamados de arranha-céus. Desde as primeiras décadas após a fundação da cidade de Belo Horizonte, a região envolta da Avenida do Contorno, era a única área da cidade autorizada pela Prefeitura de Belo Horizonte (PBH), a receber a construção de torres, tanto residências quanto comércios. Isso provocou uma grande concentração de arranha-céus na região.

Em meados da década de 80, a Prefeitura de Belo Horizonte autorizou a expansão da verticalização para as regiões da Savassi e Funcionários, isso provocou um grande “Bum” imobiliário na época, fazendo com que empresas antes instaladas no Centro, se transferissem para esta região mais nobre. Poucos anos mais tarde, a PBH autorizou a construção de torres, nos bairros mais ao sul, como, Anchieta, Cruzeiro, Gutierrez, Buritis, Mangabeiras e principalmente no Belvedere, bairro mais verticalizado de Belo Horizonte nos últimos anos.

É curioso o fato de que o crescimento imobiliário cresce tanto em relação à classes mais nobres quanto em relação às classes mais pobres. Apesar de raros os casos, ambas as classes podem presenciar esse crescimento em uma mesma região proporcionando um contraste de casarões luxuosos e imóveis mais simples, com revestimentos rústicos ou sem reboco.

É possível tomar como exemplo o bairro Santo Antônio – área nobre da Região Centro-Sul de Belo Horizonte – que dá acesso a uma das entradas da Vila Estrela no morro do Papagaio. Duas realidades totalmente diferentes vivendo em um mesmo espaço.



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Bairro Santo Antônio




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Bairros tradicionais atraem moradores e comerciantes, devido a vários fatores, como por exemplo, a proximidade com o centro de BH.

Região Leste e Sabará[]

Esta é uma das mais tradicionais regiões de Belo Horizonte, é nela que bairros antigos da Capital estão situados, como por exemplo, Horto, Sagrada Família, Santa Inês, Floresta, Santa Tereza, Santa Efigênia, dentre outros. Estes são bairros, que hoje sofrem grande procura imobiliária, por serem localidades tranquilas, com grande proporcionalidade à lazer e grande proximidade com áreas comerciais .

A regional Leste fora uma das primeiras áreas, da até então jovem Belo Horizonte, a ser povoada fora das imediações da avenida do Contorno, já na década de 30 a atividade comercial era ativa, principalmente nas proximidades das Avenidas Assis Chateaubriand com Contorno.

Devido à essa ocupação que historicamente vem se desenvolvendo desde os primórdios de Belo Horizonte, os bairros, que anteriormente eram compostos por casas grandes, com grandes quintais, hoje esta vendo esta realidade ser alterada, devido a grande procura por imóveis adicionada à falta de espaço físico para novos empreendimentos, a região vem cada vez mais sofrendo com a verticalização, atualmente o perfil habitacional da região são apartamentos de dois ou três quartos com acabamento de médio a luxo. Devido à grande procura por imóveis, a solução encontrada fora o povoamento excessivo da região em que Belo Horizonte faz fronteira com o município de Sabará. Outro contraste, misturado aos prédios de classe média, estão grandes vilas e aglomerados.[1]

Atualmente esta é a região com a maior densidade da Capital, são cerca de 8.987,1 habitantes por km², segundo projeções do IBGE em 2009, a população total é em torno de 256.311 habitantes em 2009.


Região Noroeste de Belo Horizonte[]

A região Noroeste de Belo Horizonte, foi historicamente local da primeira povoação fora dos limites da Avenida do Contorno, entre os anos de 1893-1897. Os responsáveis pela construção da nova Capital do Estado de Minas Gerais, ao se verem sem opção de moradia no centro, instalaram-se sobre a região onde funcionava a pedreira usada para a construção da Capital, nascia-se o primeiro aglomerado de Belo Horizonte, a Pedreira Prado Lopes, que atualmente conta com uma população de aproximadamente 10 mil habitantes. A região da Lagoinha também consolidara-se nesse período.

Atualmente a região esta com espaço mí

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A região esta com seu território praticamente todo ocupado.

nimo para novos empreendimento, devido a longa ocupação histórica, é uma região totalmente desenvolvida, com shoppings, largas avenidas, universidade, e uma população estimada de 337.321habitantes, é a região mais populosa de Belo Horizonte. O conjunto IAPI, localizado no bairro lagoinha, projeto idealizado por J.K fora um dos primeiros conjuntos habitacionais de luxo da cidade, atualmente, devido à depredação e abandono das autoridades, sofreu grande descaracterização.

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Conjunto IAPI a frente e a Pedreira Prado Lopes ao fundo, na década de 50.


Barreiro[]

Uma região que tem sua historia completamente independente em relação à historia de Belo Horizonte. Existe desde de 1855, quando imigrantes se instalaram na Fazenda Barreiro. Anexada ao município de Belo Horizonte no inicio do século passado, seu desenvolvimento esta ligado diretamente às industrias. A construção da linha férrea e a estação, onde hoje funciona a estação BHBUS Barreiro, atraíra muitos moradores para a região, fazendo com que a paisagem antes rural, tomasse traços urbanísticos.

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Região do Barreiro

Atualmente é uma região com grande autonomia, com centros comerciais, escolas, hospitais, redes bancarias, bares, restaurantes, e, está a cerca de 18km do centro de Belo Horizonte.

Grande parte do seu território é ocupado pela Serra do Curral, o que minimiza a área habitada. Nos anos 2000, a sua população era de 262.194, já em 2010 a população era de 282.552 habitantes segundo o IBGE.

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É uma região caracterizada pela falta de altos prédios

A região ainda mantem-se livre da verticalização, segundo a Prefeitura de Belo Horizonte (PBH), há no Barreiro 69.746 domicílios particulares permanentes, em que cerca de 90% são casas. A característica da atividade populacional da região mostra que o Barreiro é um bairro de siderúrgicos, devido à grande proximidade com o complexo industrial de Contagem e na própria região encontram-se a Companhia Siderúrgica Mannesmann, primeira na região de Belo Horizonte, e o Distrito Industrial do Jatobá.


Betim[]

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Betim vem cada vez mais mostrando um potencial econômico e imobiliário.

Desde a década de 1940, quando recebeu as primeiras indústrias, até os dias de hoje, em que se tornou polo petroquímico e automotivo a cidade vem em grande crescente imobiliária.

Betim é uma cidade jovem (74 anos), e já se mostra como uma das cidades mais promissoras no ramo imobiliário na RMBH. É uma cidade próxima a Belo Horizonte e esta servida pelas importantes rodovias que cruzam a RMBH, BR-262, BR-040 e BR-356. A cidade possui grande qualidade de vida e certa tranquilidade.

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O setor automotivo é um dos principais responsáveis por atrair grande população para Betim.

Com uma população de aproximadamente 390mil habitantes (5ª maior cidade de Minas Gerais), segundo IBGE 2010, vem cada vez mais atraindo novos moradores, o município conta com o segundo maior Produto Interno Bruto (PIB) do estado, amparado por indústrias como as do Grupo Fiat, Petrobras, Toshiba, entre outras. A proximidade de Belo Horizonte e a facilidade de acesso às rodovias que a ligam a São Paulo e ao Rio de Janeiro também contribuem para a valorização e perspectivas otimistas do mercado mobiliário na cidade. Atualmente um novo distrito industrial, as margens da BR-262 deve continuar a alavancar esse crescimento.

Os novos empreendimentos na cidade são em sua maioria apartamentos e prédios comerciais. O m² dos apartamentos em Betim esta em média valendo R$ 4.600,00 e os bairros mais procurados são: Ingá Alto, Jardim da Cidade, Brasileia, Guarujá, Angola, Nossa Senhora do Carmo e Centro, por serem bairros tradicionais.


Contagem[]

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Contagem na década de 40.

Contagem é o terceiro maior município do estado de Minas Gerais, com população estimada, em 2013 pelo IBGE, de 637.961 habitantes. É uma cidade, que desde os anos 40 do século XX apresenta grande desenvolvimento industrial, comercial e consequentemente habitacional. Foi no inicio dos anos 40 que o então governador do estado, Israel Pinheiro instalou na cidade o Sistema de Distritos Industriais, ou Cidade Industrial. Esse Distrito Industrial fora fundamental para fazer de Contagem uma das maiores e mais importantes cidades do estado.

Com a criação e o desenvolvimento da RMBH, em 1971, Contagem deixou a unanimidade industrial da região, algumas das importantes industrias da cidade foram fechadas ou realocadas em outras localidades, isto implicara no desenvolvimento da cidade.

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Desenvolvimento imobiliário na cidade

A partir da década de 90, Contagem voltara aos eixos do crescimento e criando novos empreendimentos. Atualmente Contagem é constituída de três regiões com características muito próprias e autonomia, embora pouco se comuniquem. Essa situação se deve a duas barreiras físicas que cortam o município: as BRs 040 (BH-Brasília) e 381 (BH-São Paulo). As regiões do Ressaca e da Cidade Industrial (geograficamente em posições extremas) sofrem influência direta da capital, diferentemente dos bairros Eldorado e Sede (mais voltados a áreas residenciais, comércio e serviços). As Centrais de Abastecimento de Minas Gerais (Ceasa) atuam como âncora para o crescimento da região do Ressaca, como as grandes indústrias o fazem em relação à Cidade Industrial. Todas com grande densidade de ocupação.

Atualmente o setor imobiliário na cidade esta em grande fervor, com novos grandes projetos sendo aprovados na cidade. A prefeitura espera reativar a vocação industrial da cidade, com um planejamento urbano, trazendo para a cidade maiores ofertas e consequentemente uma grande parcela habitacional.


Região Nordeste de Belo Horizonte[]

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Em alguns bairro há o predomínio de casas, em outros, edifícios tomam conta de todo o espaço. Foto acima retrata o Bairro São Marcos


Inicialmente, nos anos 20, esta região era composta basicamente por grandes fazendas e brejos. A partir da década de 30, a região começara a ser loteada para o povoamento. A população que ocupara no inicialmente a região era constituída de trabalhadores operários, da construção civil, migrantes de áreas rurais, favelados. Isso devia-se a fato de ser uma região extremamente isolada em relação ao centro da Capital. Ao final dos anos 30, fábricas, principalmente do ramo da tecelagem, instalaram-se na região, iniciando um processo de modernização e atração populacional para a região.

Ao final da década de 70, a região já apresentava um grande potencial imobiliário, fato atribuído principalmente na consolidação da Avenida Cristiano Machado como polo comercial na cidade, que atualmente, ao longo dos seus mais de 20km a avenida possui shoppings center, hotéis, concessionarias automotivas, dentre outros comércios.

Hoje a região Nordeste conta com uma população estimada em 284.355 habitantes aproximadamente, e bairros como Cidade Nova, Nova Floresta, União, Fernão Dias e Silveira já vêm seu território completamente ocupado por edifícios de classe média. As demais áreas preservam ainda a característica de casas espaçosas.

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